Precisamente onde o Sol se põe, há Amor e crime. Estamos a falar da Lapónia. Estamos perante uma narrativa ímpar, ao bom estilo da genialidade de Jo Nesbø.
Além de estarmos perante uma fabulosa história, mergulhamos em cenários raramente vistos, como, por exemplo, o planalto de Finnmark, que como refere o autor: “é um território desconhecido até para os noruegueses.”
Nele, encontramos Jon. Sai do autocarro a meio da noite, num canto inóspito da Noruega, tão a norte que o Sol nunca se põe. É ali que espera poder refugiar-se, junto do povo da Lapónia, até traçar uma estratégia para escapar ao Pescador. Até àquele momento, limitara-se a improvisar, pois temia que qualquer plano fosse descortinado pelo seu perseguidor.
Mas não duvida de que, mais cedo ou mais tarde, o encontrarão.
Escondido numa cabana no meio da floresta, tudo o que separa Jon do seu destino é Lea e o filho, Knut… Quanto ao resto, o melhor é ser o leitor a descobrir.
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