quinta-feira, 20 de junho de 2019

D. Filipa de Bragança


Estamos perante a biografia de uma mulher que quis restaurar a monarquia no Portugal de Salazar. A Infanta chegou-se a aproximar do ditador. A correspondência trocada entre ambos ilustra a sua intenção. Assim como s visitas regulares da infanta a São Bento e a Santa Comba Dão. 

O historiador Paulo Drumond Braga, autor da obra, lembra que “a 27 de outubro de 1938, a infanta D. Filipa de Bragança, neta do rei absolutista D. Miguel, chegou pela primeira vez a Portugal para conhecer a terra de onde os seus antepassados haviam sido expulsos. Embora vigorasse a lei do banimento da família real, foi com o beneplácito de Salazar que fez esta visita, a que se seguiram algumas outras, até que, em 1946, se instalou definitivamente em solo português. Empenhou-se em que a Monarquia fosse restabelecida, na pessoa de seu irmão D. Duarte Nuno. 

Mas haveria uma intenção subliminar na aproximação ao ditador? Será possível descortinar algo mais do que uma forte amizade entre a dinâmica princesa de Bragança e Salazar? Estaria a primeira apaixonada pelo segundo? Seria um sentimento recíproco?

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