quinta-feira, 13 de abril de 2023

Programas "Escola a Ler" e "Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário" são relevantes


Os programas "Escola a Ler" e "Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário" foram os mais aplicados este ano pelas escolas, que classificaram como muito relevante o seu impacto na recuperação das aprendizagens perdidas durante a pandemia.

A maioria das escolas e agrupamentos defende que existem programas que fazem a diferença no processo de recuperação das aprendizagens perdidas pelos alunos, destacando os "Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário" e a "Escola a Ler", segundo o relatório agora divulgado pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC).

Para mais de 90% das escolas, estas duas iniciativas são "relevantes" ou "muito relevantes" na recuperação das aprendizagens, ao contrário do que acontece com outras ações, como "O Quarto Período -- Mochila Cultural", "Recuperar com Arte e Humanidades" ou "Capacitar para avaliar".

Este ano letivo, as escolas decidiram continuar a implementar as ações previstas no "Plano 21/23 Escola +", que foi criado pelo Governo e lançado em 2021 com um horizonte de dois anos letivos para ajudar os alunos do ensino obrigatório afetados pela pandemia de covid-19, que obrigou ao confinamento dos estudantes e a longos períodos de ensino à distância.

Em média, cada uma das ações do plano de recuperação das aprendizagens "envolveu cerca de 10.500 turmas", havendo grandes disparidades, segundo o terceiro relatório da DGEEC agora divulgado, que tem por base as respostas de 742 escolas e agrupamentos a um inquérito em janeiro.

Por exemplo, "O Quarto Período -- Mochila Cultural" envolveu apenas 499 turmas, enquanto o projeto da "Escola a Ler" chegou a 30.233 turmas.

In DN

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