domingo, 17 de setembro de 2023

PERDESTE, PAI! (Revisto e aumentado)


Foros de Salvaterra, 17 de setembro / 23

PERDESTE!

Perdeste a oportunidade de ficar calado e provaste o sabor do meu caminho trilhado nos últimas três anos... Sentiste na pele o que eu sofri...

Fiquei só. Desampadado. Apoiado por alguns, os bons que ficarão aqui onde bate a votação, o ♥. 

Perdeste! Não virei falhado, um triste. um desamparado... um maluco, como defendeste! 

Não! Estive muito doente à beira da morte e tu nem ao hospital me visitastes, nos 10 dias de CUF. Ocupado, certamente!...

Nada! Nem um telefonema, um apoio, um braço amigo. Nada, tirando a casa de Samora que me tirastes, numa altura em que eu mais precisava. Uma casa tua onde trabalhei como um mouro e gastei milhares de euros para dar dignidade ao lar de 40 anos que viu nascer a minha filha e crescer o meu filho. Onde fui feliz durante quase 15 anos... Até isso, sacastes, fora as ameaça que a irias vender.

Vende! Força! Mas vende também a do meu irmão! Afinal, um pai que sempre primou pela equidade entre filhos, desviou caminho?? Não saímos os dois do mesmo sitio?

No hospital de VFX, tentei visitar-te, mas fui vedado. Tu não quiseste, a mãe disse que eu não era o filho dela, e o animal do Clauber Coelho Repullo agrediu-me a frente da minha mãe, da minha neta e de várias pessoas (Está tudo filmado por mim e pelas câmaras CCTV do hospital) porque eu queria saber qual a razão de ser ele a levantar os teus bens e não os filhos. Um oportunista que nem pertence à família. Eu sentado sem me poder levantar, bateu-me. Será que hoje conseguiria agredir o então esqueleto mórbido com 64 kg. Teve o apoio de Baco, como aliás quase todos os dias. 

Comigo tenho o filme. Sim um autêntico filme cujo protagonista não passa de um cobarde, um perdido da vida. Há 20 anos em Portugal, nem uma bicicleta conseguiu comprar.

E só ainda não publiquei aqui o filme dos acontecimentos por respeito à memória de um grande homem e aos seus dois filhos. Pessoas dignas de consideração e respeito da minha parte. Os efeitos colaterais seriam avassaladores para a grande empresa que gerem com muito suor e suprema elevação.

Nunca te abandonei, PAI, mesmo estando preso a uma cama de hospital, pelo telefone livrei-te da merda que andaste a fazer. Insultastes inocentes, desconhecidos, amigos, agrediste...

Falei e coloquei em ação dois advogados, falei com o Ministério Público de Beja, com a PSP, a GNR, algumas testemunhas, o médico de família, o Hospital de Évora e Beja, os Bombeiros, as amigas do autódromo, as donas da pensão, o taxista a quem ficaste a dever... nunca te abandonei! 

Estás doente, sim! Muito! E eu não poderia ter estado doente. Que democracia é a tua?

Não me deixaste alternativas, e tive de te mandar prender compulsivamente até ao Hospital de VFX. Caso contrário, terias matado inocentes. Três acidentes num ano quando nunca bateste com o carro em mais de meio-século??

Esqueceste que deixarias 3 gerações, a família, os amigos...
?

Agradeço o Dr. Pedro Nogueira Simões as diversas demarches, neste período de agonia.

Bolas. Cum caracas. Devo ter a resiliência a mil. O brasileiro vai pagar severamente nos tribunais a agressão a um "paralizado", de moletas, em pleno Hospital de Vila Franca de Xira.

Eu cortava os "tintins", para não escrever aqui colhões, se alguma vez dava guarida em minha casa a alguém que tivesse agredido os meus filhos. Cortava-os rentes e comia os túbaros com molho de tomate e órgãos!

Falta-te coragem e força. Sobram-te fantasias de queres ser aquilo que nunca foste, e espalhar as petas aos ventos do Almansor, Sorraia, Tejo e Sado, os galardões que nunca existiram.

NOTA: Lamento, profusamente, este apontamento. Nunca o fiz. Fui obrigado. Continuas a mentir em relação ao teu afastamento e à minha pessoa. Todos os dias sou julgado na praça pública devido às tuas mentiras. Até à Joana conseguiste uma versão, imaginada, exclusivamente, na tua cabecinha. 

Sou um homem honesto. Pai e avô. Tenho família e amigos, colegas e conhecidos. Sou professor e jornalista. Uma falsa imagem criada em relação a mim será desmontada no sítio certo, venha de onde vier.

Beijos à mãe, que não acompanha a tua marcha, mas a idade e as duras maleitas malditas não lhe deixam arternativas em fazer de conta que só tu tens a verdade do bolso!

Verdade repista ou reposta se for necessário, PAI. 

Um progenitor que em 80 anos nunca deu um beijo, um abraço ou um simple elogio aos filhos, não vale a pena escrever mais!

Ajudaste de outras formas? Sim! Muito! Mas como se consegue explicar a uma criança que as prendas e os apoios monetários não são tudo na vida, PAI!

Estou triste? Estou! Mas agradeço-te a forma como me trataste com desaparo e violência verbal, quase fisica, a mim e ao meu irmão, no último ano...

Sou hoje um homem muito mais forte. Nada temo na vida. Nem a morte temi. Nem isso. Nada me mete medo. Um grande problema que me surja será fait-divers.

Agradeço a quem nunca me abandonou. Eles sabem quem são!!!!!

Eu AQUI ESTOU!

Obrigado!

Mário Goncalves

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