domingo, 25 de junho de 2023

Fui bombardeado de ALMOCREVES sem ter pedido nada a ninguém

Há momentos únicos e mágicos nas nossas vidas. Permitam-me esta partilha, até porque estamos também a falar da sede da REVISTA LIVROS & LEITURAS, que fica como sabem, na Estrada dos ALMOCREVES, nos Foros de Salvaterra. 

Recebi os meus cunhados, sim, cunhados, (Une fois président, toujours président): a espantosa Sílvia, exímia Chef de grandes pitéus, uma vez mais demonstrados na TOCA DA LEBRE e o mágico João, sempre bem disposto. Até consegue fazer rir quem nunca sorriu. Dinâmico. É o homem dos oito ofícios. 

Onde vivem a Sílvia e o João? Vivem perto de Setúbal. Vieram do litoral (Beira-Sado) e trouxeram sardinhas espetaculares para o almoço. Essa missão pertencia, na Idade Média, aos ALMOCREVES.

Agora reparem na marca do vinho tinto que trouxeram: ALMOCREVE. Claro que agradeci, mas preferi o meu sumo de limão dos ALMOCREVES.

Obrigado SÍLVIA e JOÃO pelas surpresas e pela vossa companhia. Voltem sempre, a água da piscina voltará a estar nos 30 graus, graças ao Astro Rei.

Durante o almoço, falei-lhes da Historia dos ALMOCREVES:

Os ALMOCREVES eram pessoas que conduziam animais de carga ou mercadorias de uma terra para outra em Portugal, durante a Idade Média até meados do século XX.

Numa época de comunicações limitadas, os ALMOCREVES eram essenciais como agentes de comunicação intercomunitária (além de serem indispensáveis ao abastecimento de bens às vilas e cidades). 

De entre as rotas de abastecimento mais importantes, as de maior destaque eram as que levavam os ALMOCREVES transportar peixe do litoral para o interior e, no sentido inverso, cereais. Não confundir ALMOCREVES com mercadores...

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