«O problema nos nossos dias não parece ser tanto a presença invasiva dos pais, mas ao contrário a sua ausência, o seu afastamento», escreve o Papa Francisco na Amoris Laetitia. Esta questão da ausência da figura simbólica do pai na família pareceu-nos sumamente importante.
Por duas razões: por um lado, perceber que o enfraquecimento desta figura desestabiliza a família e a sociedade, desestrutura os filhos, tirando-lhes o rumo, a segurança e a vontade de assumir um projeto de vida e, por outro, perceber que numa sociedade na qual o homem já não sente a beleza, a grandeza e o conforto profundo contidos na palavra pai, também estará em causa aquilo que é o fundamento e o horizonte último da fé cristã: a contemplação do Pai celeste – «mostra-nos o Pai, e isso nos basta», diz Filipe a Jesus (JO 14, 8).
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