O escritor português José
Rodrigues dos Santos nasceu em 1964, na Beira, uma ex-colónia portuguesa de
Moçambique. Apesar de ser muito conhecido como jornalista, o autor revelou-se
nos últimos anos como ensaísta e, sobretudo, como romancista. Através da editora
Gradiva, tem vendido milhares de livros. Cada uma das suas obras é um sucesso.
Como é que nasceu o gosto pela escrita?
Não sei. Apareceu naturalmente.
O jornalismo abriu portas à
escrita de romances e ensaios?
Não foi só o jornalismo. Foi
talvez sobretudo a minha actividade académica.
Com todo este sucesso, que se tem
traduzido em milhares de livros vendidos, hoje sente-se mais jornalista ou mais
escritor?
Sou jornalista quando exerço
jornalismo e escritor quando escrevo romances.
Porquê?
Porque nós somos o que fazemos.
O seu site oficial (www.joserodriguesdossantos.com)
em língua inglesa é uma
janela aberta à internacionalização do autor e das suas obras?
Sim. O site está em inglês para
que seja acessível ao público internacional.
Se pudéssemos visitar a sua
biblioteca pessoal, seria fácil perceber quais os escritores que mais o influenciaram
ou estamos perante um escritor com um
estilo muito pessoal?
Tenho na minha biblioteca
escritores de todos os géneros.
Como explica o aparecimento
recente de uma geração de jornalistas / escritores?
Pela renovação da escrita e dos
autores, um processo perfeitamente natural. Anormal e preocupante seria não
aparecerem autores novos, acho eu.
Perante muitas vezes o mundo em
convulsões, José Rodrigues dos Santos consegue não perder o sentido de humor. Isso ajuda a escrever livros?
Pelo menos não prejudica.
“A Ilha das Trevas”, “A Filha do Capitão”, “O
Codex 632”, “A Fórmula de Deus”, “O Sétimo Selo”, “A Vida Num Sopro” ou a “Fúria Divina” - para
falar apenas destes - qual foi a obra que lhe deu mais prazer escrever?
Todas.
Nos últimos anos tem escrito uma
obra por ano. O que podem esperar os seus leitore?
JRS - Mais um romance, se tudo
correr bem.
Nota: Entrevista dada por JRS à Livros & Leituras em 2009.
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