"Ngungunyane (ou Gungunhane, como ficou conhecido pelos portugueses) foi o último de uma série de imperadores que governou metade do território de Moçambique. Derrotado em 1895 pelas forças portuguesas comandadas por Mouzinho de Albuquerque, Ngungunyane foi deportado para os Açores onde veio a morrer em 1906. Os seus restos mortais terão sido trasladados para Moçambique em 1985", recorda a sinopse portuguesa do primeiro livro da trilogia, que assinala que a narrativa "é uma recreação ficcional inspirada em factos e personagens reais".
A editora norte-americana realçou, no seu 'site', que "se a história é sempre narrada pelos vencedores, em 'O Bebedor de Horizontes', Mia Couto comete um ato de justiça reparadora, dando voz a quem foi silenciado pelos horrores do colonialismo".
Com tradução de David Brookshaw, o livro sai na terça-feira nos Estados Unidos e é editado pela World Editions, em maio, no Reino Unido
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