O mundo das letras fica mais pobre a 18 de junho de 2010, com o anúncio da morte de José Saramago. O escritor português faleceu na casa onde vivia com a esposa Pilar del Río, na ilha espanhola de Lanzarote, aos 87 anos. Não resistiu a uma “múltipla falha orgânica", após doença prolongada, e "esteve acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila", escrevia na altura a página da Fundação José Saramago.
Natural de Azinhaga, na Golegã, e autor de obras intemporais como “Memorial do Convento”, “A Jangada de Pedra”, em 1986, “O Evangelho segundo Jesus Cristo” ou “Ensaio Sobre a Cegueira”, publicado em 1995, recebeu muitas distinções, como o Prémio Camões e o Prémio Nobel da Literatura, em 1998.
No livro de condolências, Francisco Oliveira escrevia ao saudoso amigo: “José, se lhe apetecer umas pataniscas, escreva-me”. Francisco foi co-proprietário, com o sócio Ramiro Silva, do histórico restaurante Farta Brutos, em Lisboa, que funcionou quase como uma extensão da casa do Nobel português.
In Expresso
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