Mais de 31 mil livros por dia foram vendidos em Portugal nos primeiros três meses deste ano, o que traduz um aumento de 8,3%, face ao período homólogo, segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL).
De acordo com dados disponibilizados pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano, entre janeiro e março de 2023, foram vendidos mais de 2,8 milhões de livros em Portugal (2.804.879), o que representou um encaixe de 39.314.512 euros.
Em termos de vendas, estes 39,3 milhões de euros representam um acréscimo financeiro.
Para tal terá contribuído igualmente o preço médio do livro, que subiu 4%, para os 14,02 euros.
Relativamente aos pontos de venda, 70,03% dos livros vendidos no primeiro trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 29,7% foram vendidos por hipermercados.
Por categoria, o género mais procurado foi o infantojuvenil, com um peso médio de 33,6% no total das vendas, um preço médio de 10,67 euros por livro e um valor apurado correspondente a 25,6% do total.
Em segundo lugar, surgem os livros de não ficção (33,3%), a um preço médio de 16,86 euros, correspondendo a 40,1% do valor total angariado.
Seguem-se os livros de ficção, cujas vendas representaram 29,2% do total e contribuíram em 33,3% para o encaixe financeiro total. O preço médio a que estes livros foram vendidos foi de 15,95 euros.
O género menos representativo é o das campanhas/exclusivos, que contribuíram com 3,9% em número de unidades vendidas, com 1,1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 3,91 euros.
Segundo dados anteriores da Gfk, o mercado livreiro em Portugal tem vindo a demonstrar uma tendência crescente desde 2021, depois de uma quebra abrupta verificada em 2020, devido à pandemia.
In APEL
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