Conhecida como a rainha do policial nórdico, com mais de 35 milhões de exemplares vendidos, Camilla Läckberg, a autora sueca viva mais lida em todo o mundo, esteve em Portugal. O Cuco, o mais recente livro da série "Os crimes de Fjällbacka”, foi o mote desta conversa com a FNAC. Também se falou do crime perfeito, da Eurovisão e das comparações com Agatha Christie.
A Suécia deve ser dos únicos países com duas rainhas: A Camilla, a rainha dos romances policiais nórdicos, e a Rainha Sílvia da Suécia. Ela é sua fã?
Na verdade, não sei. Penso que já tenha lido algum livro meu, mas nunca ninguém me disse nada. Nunca a conheci.
Esta foi a sua primeira vez em Portugal. Porque é que demorou tanto tempo?
Sou publicada em 60 países... Não dá para visitar todos.
Quando chegou ao aeroporto de Lisboa, a recebê-la estava um jovem, com um cartaz, que dizia ser o seu fã número um em Portugal. Ficou surpreendida com essa receção?
Fiquei bastante surpreendida. Entretanto, soube que ele também é escritor, que também escreve romances policiais. Foi um gesto encantador, gosto sempre de ser recebida por jovens bonitos no aeroporto [ri-se].
Qual foi a coisa mais estranha que recebeu ou que um fã lhe fez?
Há um fã espanhol que tem o meu nome tatuado no pescoço. Mas ele é bastante simpático, já estive com ele em várias sessões de autógrafos em Madrid. Essa talvez seja a coisa mais estranha vinda de um fã. Nem o meu marido tem uma tatuagem com o meu nome.
Como é que uma economista acaba a escrever policiais?
Desde criança que sempre sonhei ser escritora, especialmente de livros sobre ficção policial e crime. Só que nunca pensei que tal viesse a ser possível, era algo inatingível, como as estrelas rock. Segui outra profissão até não conseguir aguentar mais, comecei um curso de escrita e
E agora é uma estrela rock da escrita.
Não me sinto assim, embora às vezes seja tratada como tal. Sou só a mãe de duas crianças pequenas…
E de onde vem esse fascínio pelo mundo do crime?
Não sei. Algumas raparigas interessavam-se por cavalos, eu achava serial killers mais fascinantes. Sempre me interessei pelo lado sombrio das histórias, pelo terror, pelos crimes...
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