Antonio Emílio Leite Couto optou por usar o pseudónimo de MIA porque em criança passava muito tempo a brincar com gatos.
Foi durante muitos anos jornalista, mas outra da suas paixões era a biologia. Daí se perceber a sua grande ligação à natureza, muito bem expressa na sua obra.
Homem simples que muito tem ainda para dar à literatura, a Moçambique, aos pobres, aos desfavorecidos e ao mundo.
Já lho disse pessoalmente: "caro amigo, um dia vai ser Nobel da Literatura. Ele surgiu." Se MIA COUTO fosse americano ou europeu já tinha sido reconhecido pela Academia Sueca.
Concluídos os vários projetos em que a REVISTA LIVROS & LEITURAS tem estado envolvida, e com a nossa entrada no continente africano, via Luanda, prometemos que vamos despertar alguns adormecidos. Os suecos bem precisam de um afinado sopro made in Ribatejo, by L&L.
MIA COUTO é o escritor moçambicano mais traduzido em todo o mundo.
Estou consigo e prometo não voltar a baixar a guarda, tal quando, há uns anitos, o levei ao Marquês de Pombal, bem no centro de Lisboa, para falar de Literaturas Africanas de Expressão Portuguesa.
Foi uma noite espetacular. Uma lição que recebi para a vida, numa bela noite a lembrar as de Moçambique, mas na Universidade Autónoma de Lisboa.
"Mário, obrigado por este momento tão importante", disse. Eu respondi: "Esta noite, reforcei o meu amor pela literatura africana... pela literatura moçambicana."
Mário Gonçalves, o amigo!
A
Sem comentários:
Enviar um comentário