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terça-feira, 16 de julho de 2024

Mia Couto ganha Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca

 



Com o livro “Compêndio para desenterrar nuvens”


Mia Couto distinguido, por unanimidade, com o Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca da Associação Portuguesa de Escritores (APE).

Acaba de ser anunciada a atribuição, por unanimidade, do GRANDE PRÉMIO DE CONTO BRANQUINHO DA FONSECA, da Associação Portuguesa de Escritores (APE) ao livro “Compêndio para desenterrar nuvens”, de Mia Couto, editado o ano passado pela Caminho.

“O volume é constituído por vinte e duas histórias que nos convocam para longínquas paragens, para distantes culturas, ainda que bem próximas de nós no que ao essencial diz respeito (guerras, fome, secas, tóxicas relações de poder, violências de todo o tipo…).”

Sobre o livro e o autor, o júri, constituído por Fernando Batista, Mário Avelar e Paula Mendes Coelho, acrescenta ainda: “misturando sabiamente o código realista e o código imaginário sem nunca esquecer o registo lírico, Mia Couto continua a denunciar as injustiças de onde quer que elas venham, sem deixar de nos alertar, ainda que em tom geralmente irónico, para novas submissões, novas ameaças bem perniciosas.”

O Grande Prémio de Conto Branquinho da Fonseca, instituído em 2023, pela Associação Portuguesa de Escritores, patrocinado pela Câmara Municipal de Cascais e Fundação D. Luís I, destina-se a galardoar anualmente uma obra de contos em português. A cerimónia de entrega do prémio será anunciada oportunamente.

Muitos Parabéns, Mia Couto!

sábado, 6 de julho de 2024

Hoje, dia 6 de julho, importa recordar GUY DE MAUPASSANT

Henri René Albert Guy de Maupassant ou simplesmente Guy de Maupassant foi um escritor e poeta francês com predileção para situações psicológicas e de crítica social com técnica realista.

Faleceu a 6 de julho de 1893, em Paris. 


quinta-feira, 4 de julho de 2024

GERAÇÃO ANSIOSA MATA



A Dom Quixote edita na próxima terça-feira, 9 de julho, "A Geração Ansiosa", do psicólogo norte-americano Jonathan Haidt, um dos livros mais explosivos do ano, "best-seller" nos Estados Unidos, que investiga o colapso da saúde mental entre os jovens - e oferece um plano urgente para uma infância mais saudável e livre de ecrãs.


As taxas de depressão, ansiedade, automutilação e suicídio aumentaram exponencialmente a partir de 2010 entre os mais novos, mais do que duplicando em muitos indicadores. Porquê? 


O "psicólogo mais importante do mundo" mostra como as brincadeiras normais começaram a declinar na década de 1980 e como foram substituídas, a partir de 2010, pelo telemóvel.


Apresenta mais de uma dúzia de mecanismos de como esta grande reconfiguração da infância interferiu no desenvolvimento social e neurológico, abrangendo tudo, desde a privação do sono à fragmentação da atenção, dependência, solidão, contágio social, comparação social e perfecionismo.


O autor explica por que razão as redes sociais prejudicam mais as raparigas do que os rapazes e porque é que os rapazes têm vindo a retirar-se do mundo real para o mundo virtual, com consequências desastrosas para si próprios, as suas famílias e para a própria sociedade. E conclui que não podemos ignorar os danos psicológicos que uma vida baseada no telemóvel provocou em pais e filhos e propõe quatro acções urgentes: 

Smartphones só depois dos 14 anos
Redes sociais aos 16 anos
Escolas com espaços completamente livres de telemóveis e outros ecrãs.


Substituir a dependência tecnológica por uma infância plena de brincadeiras e jogos.


JONATHAN HAIDT é o Professor Thomas Cooley de Liderança Ética na Stern School of Business da Universidade de Nova Iorque.


Obteve o doutoramento em Psicologia Social pela Universidade da Pensilvânia em 1992 e lecionou na Universidade da Virgínia durante 16 anos.


A sua investigação centra-se na psicologia moral e política, como descrito no seu livro The Righteous Mind. O seu mais recente livro, A Geração Ansiosa, é uma continuação direta dos temas explorados em The Coddling of the American Mind (escrito com Greg Lukianoff ).

quarta-feira, 3 de julho de 2024

O Vaticano é uma BIBLIOTECA


O Vaticano é um mundo, é arte, cultura, arquitetura, paz e religião. Não existe quase ninguém no planeta que na tivesse ouvido falar de Itália, de Roma, do Vaticano ou da Basilica de São Pedro.

Todos os Papas escreveram e publicaram obras. Em todo o mundo, há milhares de livros a falar das suas missões. 

Nunca se acompanhou e se escreveu tanto e com tamanho mediatismo o dia a dia dos Papas. Na imprensa e na Internet, as missões papais são acompanhadas ao minuto no mundo inteiro.

"Hoje há Caviar, Amanhã Sardinhas"

A Casa das Letras edita na próxima quarta-feira, 9 de julho, "Hoje há Caviar, Amanhã Sardinhas"

AS memórias da escritora Carmen Posadas, escritas em colobaração com o irmão Gervasio, uma viagem por várias capitais mundiais acompanhada de 25 receitas (do pastel de falsa lagosta à sobremesa de chocolate a que ninguém resiste) e de inúmeras histórias com figuras reais como a Princesa Diana, Richard Nixon e Leonid Brezhnev.

A autora de "Filha de Cayetana" e "A Lenda de la Peregrina" recorda as aventuras e desventuras da família no seu vaivém constante pelas diferentes cidades para onde o pai, embaixador do Uruguai, é destacado. 

Um relato narrado a três vozes – a de Carmen, Gervasio e da mãe de ambos. Madrid, Moscovo, Nova Iorque a Londres, entre cocktails, almoços e receções, com um elenco de personagens entre as quais se contam a rainha Isabel II, mas onde se explica também o desespero para tentar manter as aparências da embaixada de Uruguai, sem dinheiro para pagar as opulentas recepções oficiais. 

"– O amor é como um súfle – costumava dizer a nossa mãe – algo muito, mas mesmo muito difícil de cozinhar. Se abrimos o forno durante a cozedura, ≪constipa-se≫; se demoramos a abri-lo, transborda.

Às vezes, fica cru por dentro, outras fica queimado, a maior parte das vezes, abate… A vida dos diplomatas também se assemelha a um súfle, mas por razões diferentes: aparentemente, vista de fora, é dourada, redonda, bela.

Cheira bem e dá gosto vê-la. Mas por dentro, é outra coisa. E o pior não é o facto de estar cheia de ar (que está) como muitos pensam maliciosamente.

O pior é que sobe e desce: um dia estamos a comer caviar numa recepção no Kremlin ou a tomar chá com a rainha de Inglaterra e no dia seguinte estamos a comer uma sanduíche de sardinhas enquanto carimbamos documentos num gabinete minúsculo de um ministério obscuro.

Talvez por isso, os filhos dos diplomatas, costumam pertencer a dois grupos muito diferentes: os que odeiam a vida precária e instável e fazem todos os possíveis por aparentar, por pertencer, por 'estar', e os que se habituam a montanha-russa e necessitam de que a sua vida seja uma perpétua injeção de adrenalina. 

Não sabemos muito bem a que categoria eu e o Gervasio pertencemos", escreve Carmen para quem a vida nómada começou em 1965, quando o pai foi nomeado embaixador em Madrid. 

Um romance divertido e e saboroso que leva o leitor num passeio pela Madrid da década de 1960, imersa no seu franquismo tardio.

Depois, pela Moscovo de Brezhnev dos anos 70 do século XX e, mais tarde, pela Londres da década de 1980, em plena euforia de Lady Di.

Uruguaia de nascença, CARMEN POSADAS vive em Madrid desde 1965, embora tenha passado longos períodos em Moscovo, Buenos Aires e Londres. Começou por escrever para crianças e, em 1984, recebeu o Prémio do Ministério da Cultura espanhol para o melhor livro infantil desse ano.

É também autora de ensaios, guiões de cinema e de televisão, de relatos e de vários romances, entre os quais se destacam Pequenas Infâmias, galardoado com o Prémio Planeta de 1998 – e objeto de críticas excelentes no The New York Times e no The Washington Post –, A Filha de Cayetana, A Mestra de Marionetas e A Lenda de La Peregrina.

Traduzidas para 30 línguas, todas as suas obras têm tido um acolhimento internacional incomparável, por parte dos leitores e da imprensa especializada.

Em 2003, a revista Newsweek aclamou Carmen Posadas como «uma das autoras latino-americanas mais relevantes da sua geração».



terça-feira, 28 de maio de 2024

Hoje, importa recordar ANTÓNIO GALA

 


Hoje, dia 28 de maio, importa recordar ANTÓNIO GALA. 

António Gala foi um poeta, romancista e dramaturgo espanhol. Faleceu no dia 28 de maio de 2023. Tinha 93 anos.

Gala deixou-nos muitas obras que importa recordar e ler. 

Antonio Gala publicou livros de poemas e obras de teatro, mas teve grande destaque em 1990, quando o manuscrito 'Carmesim', o seu primeiro romance, ganhou o Prémio Planeta.

Três anos depois, publicou 'La Passión Turca', que ganhou uma versão no cinema por Vicente Aranda, protagonizada por Ana Belén, e foi um sucesso de bilheteria na Espanha.

segunda-feira, 27 de maio de 2024

O Silêncio das Aves

 

E às vezes é de ti que aceito um diálogo mudo entre mãos

um voo rente ao amanhecer

como se a luz se apressasse a dançar-nos nos braços


e todas as fugas fossem possíveis

Como se todos os versos nos mordessem os lábios


e ao longo do nosso corpo

um canto de notas improvisadas

derramasse todos os sóis


É de ti que nasce o afluente vermelho-vivo de um rio chamado desejo

 

Porque nada existe depois de ti.


Rosa Fonseca, O Silêncio das Aves

Hoje, importa recordar Aquilino Ribeiro

 


Hoje, dia 27 de maio, importa recordar AQUILINO RIBEIRO. 

Aquilino Ribeiro nasceu na Beira Alta, concelho de Sernancelhe, no ano de 1885.

Deixou uma vasta obra, na qual cultivou todos os géneros literários, partilhando com Fernando Pessoa, no dizer de Óscar Lopes, o primado das Letras portuguesas do século XX. 

Foi sócio de número da Academia das Ciências e, após o 25 de Abril, reintegrado, a título póstumo, na Biblioteca Nacional, condecorado com a Ordem da Liberdade e homenageado, aquando do seu centenário, pelo Ministério da Cultura.

Faleceu dia 27 de maio de 1963, em Lisboa.

Em setembro de 2007, por votação unânime da Assembleia da República, o seu corpo foi depositado no Panteão Nacional.


domingo, 26 de maio de 2024

Isabel de Inglaterra de Isabel Machado

 


Escritora Isabel Machado e Manuscrito Editora, parabéns por mais um contributo para percebermos quem nos rodeia e nos faz bem. Quem ficará, ad eternum para a História universal.

A Rainha Vitória (1819-1901) foi a rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda de 1837 até a sua morte. 

Ela foi uma das monarcas mais longevas da história britânica e é conhecida por ter liderado a expansão do Império Britânico durante o século XIX.

Vitória tornou-se rainha aos 18 anos de idade e reinou por mais de 63 anos. Durante o seu reinado, a monarquia britânica passou por mudanças significativas, como a abolição da escravidão nas colónias britânicas e a unificação da Alemanha. 

Ela também foi responsável por popularizar a tradição do casamento branco, que se tornou uma prática comum em muitos países ocidentais.

A era vitoriana, como ficou conhecido o período de seu reinado, foi caracterizada por uma grande expansão económica e tecnológica, com a Revolução Industrial, transformando a sociedade britânica. 

Vitória foi uma figura influente e respeitada no seu tempo e deixou um legado duradouro na história britânica.

Mário Gonçalves