Porquê este livro e não outro?
Porque dar a conhecer vivências tão íntimas e sentidas?
Podia esconder-me como muitos fazem, podia enterrar o que passei e o que senti, podia guardar a minha essência naquela caixinha que todos temos, podia não existir de todo. Não pretendo ser a voz de ninguém. Só a minha. Pretendo, no entanto, criar voz naqueles que não a conseguem usar. Escolhi mostrar tudo o que passei, tudo o que senti, a verdade dolorosa dos meus demónios. Eu sei que sou uma jovem, uma estranha, uma anónima, mas também sei que não estou sozinha.
Este é um livro que mostra como se olha o mundo quando se está dentro da “bolha de conforto”, que diz o que está no silêncio, que apela a uma reflexão sobre tolerância, solidariedade e afetividade.
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