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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Hoje, é feriado na Galiza graças a Rosália de Castro

 

No dia 17 de maio de 1863,  a poetisa Rosália de Castro publicou a primeira edição de "Cantares Galegos", marcando o início simbólico do Ressurgimento literário na Galiza.

Foi considerada como a fundadora da literatura galega moderna, 17 de Maio, Dia das Letras Galegas é feriado por causa de ser a data de edição da sua primeira obra em língua galega, "Cantares Gallegos".


quinta-feira, 16 de maio de 2024

3 perguntas à escritora Rosa Fonseca

Quem é Rosa Fonseca?

Rosa Fonseca nasceu em Aveiro. Exerceu a profissão de Docente em Educação Especial durante 35 anos. Atualmente é à escrita que dedica todo o seu tempo.

Iniciou o caminho da escrita em 2012 e tem seis livros publicados: Entre a alma e o marDemora-te nos meus olhosEnquanto a chuva não vem, Abraça-me por Dentro, O Silêncio das aves e Eu sou um poema, destinado à infância, está traduzido em inglês.


A sua obra, poética e ficcional, encontra-se em mais de cinco dezenas de antologias, tanto no seu país como no Brasil. Participa anualmente no encontro da Lusofonia em Coimbra.


Tem escrito alguns prefácios e apresentado livros de outros autores. Coordenou algumas coletâneas de poesia. Escreve crónicas e artigos de opinião para o jornal online, O Cidadão e Diário de Aveiro. 


Tem feito parte do júri de seleção de trabalhos no âmbito do Prémio José Estêvão de Arte e Letras e outros trabalhos literários. 


Os seus livros encontram-se em vários países, nomeadamente, em Cabo Verde e Biblioteca da Universidade Gregório Semedo e Ludoteca em Luanda.


Coordena trabalhos de outros autores.

 

O que está a ler neste momento?

Leio sempre dois livros ao mesmo tempo e neste momento estou com A Trança de Inês de Rosa Lobato de Faria e Paris é uma Festa de Ernest Hemingway.

 

Projetos futuros?

A vida, para mim, é um conjunto de projetos que se vão concretizando ao seu próprio ritmo e continuar a escrever é sem dúvida o meu projeto futuro. Por agora tenho um livro concluído para editar - projeto mais imediato. Outros livros em fase avançada.

Portugal, um História no Feminino


A Casa das Letras edita na próxima terça-feira, 21 de maio, "Portugal, Uma História no Feminino", da historiadora Ana Rodrigues Oliveira. 

De Dona Teresa de Leão e Castelo a Maria de Lurdes Pintassilgo esta é uma proposta de síntese interpretativa da História de Portugal contada do ponto de vista feminino. 

Mas além da primeira mulher que foi primeira-ministra conta-se a história da primeira mulher a integrar um governo, Maria Teresa Lobo (1929-2018), a vida de Maria Archer ou Maria Lamas, e de muitas rainhas que fizeram História, de Filipa de Lencastre a D. Leonor Teles.

São 30 mulheres de diferentes épocas, com perfis biográficos muito diversos, participaram na evolução histórica de Portugal. 

Muito mais do que uma coletânea de biografias esta é uma História de Portugal desde o início até aos nossos dias contada sob a perspetiva feminina, levando ao conhecimento público aspetos menos conhecidos do papel destas mulheres, da sua influência e atuação, dos seus percursos, objetivos, combates e quotidianos. 

No caso concreto das nossas rainhas, com exceção de duas, não ocuparam o trono por direito próprio, mas sim como consortes ou regentes, numa sociedade em que o trono se transmitia de forma hereditária ao primogénito varão e onde o papel das mulheres servia, essencialmente, o jogo de interesses e de alianças políticas entre linhagens ou reinos. 

No entanto, apesar de afastadas, por tradição, do governo do reino, a maioria destas mulheres conseguiu projetar o seu poder e a sua capacidade de influenciar os homens e mulheres que viviam ao seu redor, construindo extensas redes de relacionamentos de natureza muito diversa.

Mas não são apenas rainhas que este livro retrata. Dá, igualmente, a conhecer outras mulheres, que, com os seus erros e virtudes, com as suas circunstâncias pessoais e experiências de vida muito diversas, agiram e exerceram o poder, foram senhoras feudais, mecenas, filantropas, administraram latifúndios, escreveram, combateram por mais direitos, lutaram por aquilo em que acreditaram, alcançando notoriedade em diferentes esferas de atuação. 

Mulheres de todos os tempos que, embora muitas vezes coagidas por obrigações, educação e preconceitos, souberam lutar por um pensamento próprio e um mundo melhor, quer através da sua participação direta ou indireta no poder, quer da mudança de mentalidades, de códigos sociais ou morais da sociedade da época.

Ficha técnica

Diretor: Mário Gonçalves (CP 1625)

Diretor-adjunto: Pedro Nogueira Simões 

Subdiretor: José João Canavilhas 

Designer e grafismo: Paulo Jorge Violante

Redação: Fernando Cardoso, José Valentim Peixe (CP 552), Lurdes Breda, Pedro Fernandes Gonçalves, Rosa Fonseca.

Morada: Estrada dos Almocreves, 370, 2120-210, Foros de Salvaterra, Portugal.

Tel.: (+351) 919 457 146

Email: revistalivroseleituras@gmail.com 

Registo: Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) n.° 126605.




Hoje, importa recordar Charles Perrault

Hoje, 16 de maio, importa recordar Charles Perrault (Paris, 12 de janeiro de 1628 – Paris, 16 de maio de 1703).

Foi um escritor e poeta francês do século XVII, que estabeleceu as bases para um novo gênero literário, o conto de fadas.

Foi o "Pai da Literatura Infantil". As suas histórias mais conhecidas são Le Petit Chaperon rouge (Chapeuzinho Vermelho), La Belle au bois dormant (A Bela Adormecida), Le Maître chat ou le Chat botté (O Gato de Botas), Cendrillon ou la petite pantoufle de verre (Cinderella), La Barbe bleue (Barba Azul)...

Perrault também foi advogado e exerceu algumas atividades como superintendente do Rei Luís XIV de França

quarta-feira, 15 de maio de 2024

21 de maio, Lisboa: Encontro de Escritores da CPLP

 

No contexto das celebrações do 5 de maio,  "Dia Mundial da Língua Portuguesa" e Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, terá lugar no próximo dia 21 de maio, terça-feira, a partir das 15h30, no auditório da sede da CPLP (R. de São Mamede 21, 1100-534 Lisboa), o Encontro Internacional de Escritores da CPLP, subordinado ao tema “LITERATURAS DE LÍNGUA PORTUGUESA EM TEMPOS DE TRANSIÇÃO”.

Agradecemos a vossa confirmação através do email: clpi.eventos@gmail.com

José João Canavilhas, Subdiretor da L&L

terça-feira, 14 de maio de 2024

Estou abismado: Aeroporto Luís de Camões?

DR

Nunca na vida imaginei que a minha cidade de Samora Correia, um dia, viesse a ter um aeroporto internacional.

Nunca imaginei que SC viesse a ter o meu também TGV, que nasceu em França.

Muito menos imaginei que o novo aeroporto português viesse a chamar-se Luís de Camões.

Acho que se o professor doutor Justino Mendes de Almeida, natural de Benavente, antigo reitor da Universidade Autónoma de Lisboa - Luís de Camões, meu amigo e professor na cadeira de Estudos Camonianos, estivesse vivo, morreria de felicidade.

Estou triplamente feliz, Professor Justino!

Professor Mário Gonçalves 

Faleceu a Nobel Alice Munro

DR

A escritora canadiana Alice Munro morreu esta segunda-feira aos 92 anos.

A autora foi premiada com o Nobel da Literatura em 2013 e com o Man Booker International Prize em 2009.

De acordo com o jornal, Munro sofria de demência há já vários anos e morreu num lar de idosos no estado canadiano no Ontário.

Quando venceu o Prémio Nobel da Literatura (o primeiro para o Canadá), a academia destacou que os contos de Alice Munro focam “a fragilidade da condição humana”, e elogiou a "narrativa afinada" da escritora, "que se caracteriza pela clareza e pelo realismo psicológico", definindo-a como "mestre do conto contemporâneo".

As suas histórias passam-se frequentemente em pequenas localidades, onde a luta por uma existência socialmente aceitável muitas vezes resulta em relações tensas e conflitos morais - problemas que resultam de diferenças geracionais e ambições de vida que colidem.

Os seus textos descrevem frequentemente eventos do dia-a-dia, mas decisivos, “verdadeiras epifanias que iluminam a história e deixam questões existenciais aparecer num relâmpago”, considerou ainda a academia.

CNN


Pedro Mexia sugeriu a leitura do ensaio «O Pensamento de Camões», de Jorge de Sena

DR

Pedro Mexia sugeriu a leitura do ensaio «O Pensamento de Camões», de Jorge de Sena, na última edição do «Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer» da SIC.

Reveja o comentário do poeta e crítico literário [a partir do minuto 45:18] em: https://t.ly/69yxl

Inserido nas edições comemorativas dos 500 anos do nascimento de Camões que a Guerra e Paz está a apresentar, estes ressuscitados textos de Jorge de Sena ressuscitam, por sua vez, uma imagem de Camões muito distante e até contrária ao Camões oficial dos políticos. 

Saiba mais, em: https://t.ly/y1Yzl

By Guerra & Paz

Hoje, importa recordar o poeta José Alberto Oliveira

DR

Hoje, dia 14 de maio, importa recordar José Alberto Oliveira (1952-2023) foi poeta, médico cardiologista.

José Alberto Oliveira nasceu em 1952 em Souto da Casa, no Fundão.  Faleceu no dia 14 de maio de 2023.

Surge publicado pela primeira vez no Anuário de Poesia de Autores não Publicados da Assírio & Alvim, em 1984. 

O seu primeiro livro de poesia, Por Alguns Dias, surge em 1992 e surpreendeu pelo seu lirismo discreto e pela diversidade temática de aproximação a aspetos do quotidiano, onde além disso são notórias as influências da poesia inglesa.