A Padeira de Aljubarrota, um livro do infanto-juvenil, da autoria de Vanda Furtado Marques, com uma brilhante ilustração de Susanne Estêvão da Silva, é espantoso.
A autora baseia-se numa histórica verídica de Portugal e consegue com palavras simples explica-la aos mais pequenos. O livro é altamente didático e abre caminho, como se fosse um precursor para futuras aprendizagens de matérias que terão de assimilar noutros níveis de ensino, até chegarem a Camões. Recorde-se que o príncipe dos poetas portugueses faz alusão a Brites de Almeida (Padeira de Aljubarrota), no Canto IV de Os Lusíadas.
É verdade que, como em tudo, também aqui, para enaltecer os nossos feitos, mistura-se a história com lenda enfeitada aos nossos intentos, mas não há dúvida que estamos perante uma mulher forte, corpulenta, talvez alta, destemida, determinada e com forte amor à sua pátria.
Se tinha cinco ou seis dedos em cada mão, é possível, mas não se consegue confirmar. Pouco importa. Não terá sido isso certamente que fez dela a coragem de anular os castelhanos invasores e a expulsão de pelos menos sete intrusos na sua quinta.
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