São meio milhares de páginas dedicadas a este interessante tema. As Cinco Grandes Revoluções da História de Portugal, da autoria de André Canhoto Costa, um estudioso aplicado da história, deixa aos seus leitores os momentos mais marcantes e dramáticos da nossa história.
É impossível compreender um país sem pensar nas suas revoluções. Este livro vai mais longe e apresenta, pela primeira vez, uma história comparada das várias revoluções em Portugal.
São vários os capítulos, muito bem organizados cronologicamente, que não deixam margem para dúvidas as discrepâncias que vão, a título de exemplo, das faces magras dos pobres camponeses às armaduras reluzentes dos cavaleiros.
O autor, resolve usar um conjunto de interrogações ao longo de todo o livro e obviamente as respetivas respostas à luz comprovada documentalmente dos dias de hoje.
Foi 1383-1385 uma escaramuça entre nobres ou uma primeira manifestação das ambições políticas da burguesia, motivada pelo desenvolvimento económico da navegação?
A revolta de 1640 impôs uma identidade nacional ou não passou de uma mudança dinástica desencadeada por uma aristocracia com medo de uma verdadeira revolução? As revoluções liberais de 1820 deram início à era democrática ou foram uma briga entre militares que desembocou num regime conservador manipulado por dois partidos elitistas?
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