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quarta-feira, 8 de maio de 2019

As Cinco Grandes Revoluções da História de Portugal


São meio milhares de páginas dedicadas a este interessante tema. As Cinco Grandes Revoluções da História de Portugal, da autoria de André Canhoto Costa, um estudioso aplicado da história, deixa aos seus leitores os momentos mais marcantes e dramáticos da nossa história. 

É impossível compreender um país sem pensar nas suas revoluções. Este livro vai mais longe e apresenta, pela primeira vez, uma história comparada das várias revoluções em Portugal. 

São vários os capítulos, muito bem organizados cronologicamente, que não deixam margem para dúvidas as discrepâncias que vão, a título de exemplo, das faces magras dos pobres camponeses às armaduras reluzentes dos cavaleiros. 

O autor, resolve usar um conjunto de interrogações ao longo de todo o livro e obviamente as respetivas respostas à luz comprovada documentalmente dos dias de hoje. 

Foi 1383-1385 uma escaramuça entre nobres ou uma primeira manifestação das ambições políticas da burguesia, motivada pelo desenvolvimento económico da navegação? 

A revolta de 1640 impôs uma identidade nacional ou não passou de uma mudança dinástica desencadeada por uma aristocracia com medo de uma verdadeira revolução? As revoluções liberais de 1820 deram início à era democrática ou foram uma briga entre militares que desembocou num regime conservador manipulado por dois partidos elitistas?

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

ZigueZagues na Política


A política nada tem de inocente e é imprópria para ingénuos. Eis a principal ideia deste livro, que traz à superfície as constantes mudanças de opinião dos principais políticos portugueses, desde o 25 de Abril até hoje, em função dos objetivos do momento ou dos jogos palacianos. 

Marcelo Rebelo de Sousa - que já defendeu o recato do cargo presidencial - ou António Guterres - cujo sótão era mítico pelas conspirações que lá ocorriam - são exemplos que não podemos ignorar. Mas dos políticos que nasceram para o ofício - como Mário Soares ou Paulo Portas - aos que tiveram de aprender - como Ramalho Eanes ou Aníbal Cavaco Silva -, quase todos deram os seus ziguezagues.

Venha descobrir também os de Álvaro Cunhal, António Costa, Pacheco Pereira, Durão Barroso, Zita Seabra, Catarina Martins, José Sócrates ou Francisco Louçã. No fundo, mais do que recuperar afirmações que soarão bizarras quando lidas à distância, esta é uma forma de escrever a História de Portugal neste quase meio século de democracia.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Farinha


Um trabalho jornalístico minucioso que revela a história negra do contrabando e do narcotráfico na Galiza…

Nos anos 90, 80% da cocaína que chegava à Europa desembarcava nas costas galegas. Para além da sua posição geográfica privilegiada, a Galiza dispunha de todos os ingredientes necessários para se converter numa "nova Sicília": atraso económico, uma centenária tradição de contrabando (principalmente com Portugal) e um clima de admiração e tolerância em relação a uma cultura criminosa herdada da época dos "inofensivos" e "benfeitores" chefes do tabaco. Os clãs, poderosos e fechados, cresceram num clima de impunidade consolidada graças à apatia e cumplicidade da classe política e forças de segurança.

Através de testemunhos diretos dos intervenientes, Farinha inclui ainda uma análise dos clãs que continuam as suas operações hoje em dia. Porque ao contrário da crença mediática e popular - tal como demonstra este livro -, o narcotráfico continua vivo na Galiza