É durante este período, entre o final do regime monárquico e o colapso da I República, que Alfredo da Silva põe em marcha o seu projecto para a CUF e lhe dá a configuração de um grupo económico de expressão internacional.
Este percurso alicerçou-se em três eixos fundamentais: a emancipação empresarial, através da metamorfose de um pequeno accionista no grande patrão da CUF; a revolução industrial tardia, que introduziu em Portugal, ao nível do modelo fabril, das tecnologias e dos métodos de trabalho em contraciclo com o despertar dos movimentos sindicais e do operariado em tempo da implantação da República e da Revolução Russa; e o lançamento do triângulo de referência de um conglomerado com incidência na indústria, nos transportes e na banca, que constituiria a base do crescimento futuro do Grupo CUF.
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