O escritor e editor francês Philippe Joyaux, conhecido no mundo artístico como Philippe Sollers, faleceu este sábado em Paris aos 86 anos, deixando dezenas de obras como Paradis (1981), Femmes (1983) e La guerre du goût (1994).
A sua primeira obra, Une curieuse solitude foi publicada quando tinha 22 anos e, três anos depois, em 1961, ganhou o prémio Médicis com a obra Le parc.
O autor, que escapou de ir para a guerra da Argélia, em 1962, alegando esquizofrenia, conviveu com grande parte da intelectualidade francesa da segunda metade do século XX.
Eugène Ionesco, Louis Aragon, Elsa Triolet, Jacques Lacan, Jean-Luc Godar o Roland Barthes foram os companheiros de Philippe Sollers que cultivaram a reputação de iconoclasta. Os textos do Marquês de Sade (1740-1814) marcaram-no profundamente.
O escritor, que na juventude iniciou uma militância comunista, da qual mais tarde se distanciou, publicou grande parte das suas obras na emblemática editora Gallimard.
In DN
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