A 22 de junho, a Contraponto publica Schmidtologia – As ideias do revolucionário que chegou, viu e conquistou a Luz, do jornalista português Luís Mateus, uma viagem à descoberta da carreira do treinador do Benfica, desde a glória em Salzburgo, passando pelas deceções em Leverkusen e Pequim, até ao sucesso em Portugal.
Roger Schmidt chega ao Benfica como uma aposta de risco – e pessoal – de Rui Costa. É a primeira grande decisão que toma enquanto presidente. O impacto é imediato, com um futebol veloz, impositivo e apaixonante, e excelentes resultados, não só em Portugal, como também diante de algumas das melhores equipas da Liga dos Campeões. Depois da surpresa inicial, os elogios acumulam-se. Há muito que na Luz não se vê nada assim. Para os portugueses, o alemão aterrou em Lisboa praticamente como um desconhecido, mas para o resto do mundo é há algum tempo considerado um dos mais entusiasmantes nomes do futebol germânico moderno. Embora sem os títulos que talvez mereça, há muito que Schmidt se destaca dos demais.
Recheado de opiniões de quem o acompanhou de perto, como jornalistas, especialistas, autores e ex-jogadores, e pontuado pelas melhores estórias e momentos, sem esquecer as táticas e ideias que fazem parte da filosofia que criou, Schmidtologia promete seduzir os adeptos benfiquistas e os apreciadores do jogo. Mal sabia Roger Schmidt, quando ainda hesitava entre a engenharia e o banco de suplentes do modesto Delbrücker, do quinto escalão da Alemanha, que a redenção estava, afinal, agendada para 19 anos depois, em Portugal, no Estádio da Luz, e que sobre ele e o trabalho dele se escreveriam livros.
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