De ideais vincados e com uma postura crítica bem ativa, a britânica deixou por escrito tudo pelo qual lutou e naquilo em que acreditou, tanto de forma lírica como em ensaios e cartas.
A sua paixão pela literatura começou precoce e nunca se esvaiu, bebendo da literatura russa e francesa desde cedo.
A inglesa acabou vítima da negligência médica predominante no seu tempo quanto às doenças psiquiátricas e viveu uma vida de altos e baixos anímicos e psicológicos.
Essa instabilidade fragilizou-a e a sua vida acabou no rio inglês Ouse aos 59 anos, em tempos de Segunda Guerra Mundial, altura em que a escritora não suportava mais os extremos de uma sociedade que sempre condenou.
No entanto, foi o génio da sua personalidade e do seu pensamento que acabaram refletidos nas gerações vindouras e que inspiraram uma série de novos agentes literários, com alguns deles a deterem a mesma vocação crítica.
Paralela e implicitamente, acabou por libertar o feminismo do anonimato, levando-o a cantos nunca antes equacionados.
Sem comentários:
Enviar um comentário